Porto Portal
NOSSA HISTÓRIA, NOSSA GENTE.
PORTOPORTAL.COM.BR
  Brasil  Porto Ferreira - SP
HomeHistoriadorEnviar MatériasArquivos Contato

O ANTIGO CENTRO COMERCIAL

 

Antigamente nosso comércio era centralizado na parte baixa da cidade, bem próximo à estação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, na avenida João Procópio Sobrinho, hoje 24 de Outubro, na rua XV de Novembro, hoje João Procópio Sobrinho, e na rua São Sebastião, também conhecida por rua dos Turcos.

Portugueses e libaneses que aqui se fixaram, dominavam o comércio com armazéns de secos e molhados, onde também os veículos eram abastecidos nas bombas de gasolina instaladas nas calçadas.

Lojas de tecidos, miudezas, chapéus, lenços para pescoço e nariz, tinham em seus longos balcões quase um convite para o freguês se debruçar, com mais tempo para escolher a mercadoria. Nas estreitas calçadas tudo era exposto para atrair fregueses ou mostrar últimas novidades.


Quando o pensamento nos faz voltar no tempo, lembramos as casas comerciais de Felipe Pedro Ignatios, Jorge João, Alonso Brasiliense, Naif José, Pedro Fares, Augusto Fernandes, Clara Ribaldo, Constantino João, Waldomiro Beting, José João, José Baixo, Toninho Loureiro, Issa e Claro Beting.

A loja São João, dos Toffoli, Empório Ferreirense, dos Ghiraldeli, Armazém do Bazo, Supermercado São João, Ferreirão, Armazém do Sesi, Casa Glória, Bazar São Pedro e Ki-Roupas foram instalados depois e já se tornaram tradicionais.

Nosso primeiro supermercado foi o Tem-Tem, do Euclides Bertonha (falecido), instalado em prédio próprio, na rua Cel. João Procópio, onde é hoje a "Charmille".

O Armazém do Toninho Loureiro, que antes era do Manoel Lourenço Jr., acreditamos foi instalado no começo do século.

Em 1928 passou às mãos da família Loureiro. Remodelado internamente, mas com as mesmas características, funciona até hoje.

A Casa José Baixo, de José Marques Castelhano, funciona desde 1914. Até 1978 esteve com Quinzinho e Zezinho, filhos de José Marques Castelhano, este conhecido por Zé Baixo.

Lembro-me do enorme movimento no grande armazém, que com quatro ou cinco balconistas, alguém que entregasse mercadoria a domicílio e um guarda-livros que, trabalhando em tempo integral, cuidava da escrita e das centenas de cadernetas dos fregueses saldadas a cada mês. Não existia inflação e os preços não subiam, mesmo após muitos meses. Ainda hoje funciona, mas com novos proprietários e transformada em supermercado.

Quantas vezes entramos por aquelas portas e, após ter as mãos cheias de caramelos queimados ou balas embrulhadas em papéis coloridos, saíamos correndo pela rua, para continuar brincadeiras de menino.


Topo
Próxima
Próxima
Historiador | Enviar Matérias | Contato
© Copyright by tutti
2004 / 2011
Byt3 Propaganda