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BATISTA COVRE

 

Batista Covre e Maria Luiza chegaram aqui no dia 12 de novembro de 1951, com o filho Hilário, então com 11 anos de idade. Era uma pequena família com a grande esperança de encontrar o lugar ideal para a realização de tantos sonhos e fazer ainda mais amigos. Foram morar ali mesmo na rua Mathias Cardoso, 525, esquina com 29 de Julho, perto da Fiação Amélia.

Batista era filho de João Covre e Santa Batistela. Nasceu em Tatu, município de Limeira, em 2 de setembro de 1914, e com 6 anos de idade mudou-se para a Fazenda Paraíso, divisa dos municípios de Limeira e Piracicaba. Era esta uma das propriedades de seu avô Batistela, e o pai de Batista para lá se mudou com a família para administrá-la.

A poucos quilômetros dali, na vila Pate-Pau, Batista freqüentou a escola, aprendendo as primeiras letras com dona Erlinda Mafrei, professora que vinha diariamente de Piracicaba. Com pouca idade, Batista já trabalhava na roça e o tempo restante dividia com escola, futebol e brincadeiras que sempre relembrava. Quando moço, jogou no XV de Novembro de Piracicaba.

Voltando sempre a Tatu, onde nasceu e tinha muitos amigos, o Batista começou a namorar Maria Luiza, filha de Tereza Marriasso e Francisco Rodrigues, donos da Padaria da Estação. Já se conheciam, mas só aí começaram a namorar. O casamento aconteceu em Limeira, no dia 17 de setembro de 1939, e um ano depois vieram morar no município de Pirassununga, na Fazenda Santo Antonio, hoje Patreze.

Trabalhando muito, cuidando da terra, semeando, colhendo e vivendo felizes, resolveram vir para Porto Ferreira. Ali mesmo, na rua Mathias Cardoso, 515, construíram um barracão e passaram a engarrafar a Caninha Floresta e, depois de três anos, começaram a produzir a Maçã Delícia e Guaraná Ferreirinha.

Em 20 de julho de 1957 nasceu mais um filho do casal: José Donizete. Vinha ao mundo chorando e sorrindo, trazendo ainda mais felicidade.

Continuou a luta da família e graças ao ótimo conceito da firma, Batista teve a felicidade de obter a representação da Antarctica, em 1958. A partir de então, não sobrava muito tempo para Batista ouvir os jogos de seu querido Santos ou passar algumas horas no seu rancho na Boa Vista.

Tive a felicidade de ser amigo de Batista, homem bom que tinha sempre uma palavra de carinho. Lutou muito. Lembro-me que ele mesmo corria toda a cidade, tirando pedidos e com seu caminhão fazia as entregas.

Faleceu em 4 de julho de 1972 e foi sepultado em Limeira.

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