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Tive oportunidade de escrever a "Reportagem completa" dos festejos do cinqüentenário, publicada na "Revista Comemorativa do Cinquentenário de Porto Ferreira", editada em 1946.
Hoje, com as graças de Deus, ainda aqui estou e procurarei oferecer minha contribuição, para a edição da "Revista Centenário de Porto Ferreira", neste ano de 1996.
Não tenho agora aquela habilidade de outrora, mas recordei-me das palavras, sempre ditas, de meu saudoso irmão Prof. João Teixeira, o grande cérebro, o idealizador e construtor da "Revista do Cinqüentenário". Ele sempre dizia e até chegou a deixar um manuscrito, em seus guardados!... "Se Deus me der discernimento e saúde, irei fazer a Revista do Centenário de Porto Ferreira!...". Mas,... infelizmente não conseguiu,... pois no dia sete de novembro de 1990, com 82 anos, faleceu, deixando a todos nós, uma imensa saudade!...
Desde então, procurei vasculhar todo o guardado de meu irmão. Quanta coisa bonita para ser transcrita!... Senti que ele teve colegas ilustres e grandes amigos, mas possuia uma predileção por um amigo da infância de até receber e escrever longas cartas! E esse amigo era o Dr. Erlindo Salzano, de saudosa memória, falecido em três de outubro de 1989, também, com 82 anos de idade.
Constatei que entre ambos havia mesmo uma amizade verdadeira, honesta, sincera e desinteressada. Li cartas cheias de carinho e amor por esta terra de Porto Ferreira, berço de autênticos ferreirenses! Os dois eram idealistas e possuíam personalidade forte. Um, da família Salzano, de caráter firme e notoriamente caritativo. Médico, honesto e inteligente, Ex-Vice-Governador do Estado e Coronel Médico da Policia Militar, aposentado. E o outro, da família Teixeira, cidadão honrado e prestativo, muito humilde e coerente em suas decisões, professor correto, ativo, inteligente e grande orador. Ex-Prefeito Municipal de Porto Ferreira e Supervisor de Ensino, aposentado.
Ambos procuravam estar continuamente em contato, sempre trabalhando, em silêncio, pelo mesmo objetivo, visando ao bem da terra que os viu nascer Porto Ferreira. Eles curtiam uma amizade maravilhosa, uma amizade simples, honesta, sincera, real e humana, que nos dias de hoje é difícil de ser igualada e mesmo de ser encontrada!... E os dois que conheceram Porto Ferreira desde criança, que viveram e sentiram a cidade crescer lentamente, nas décadas dos anos 20, 30 e até 1947, que era pequena e circunscrita a um perímetro urbano de formato de um triângulo, tendo como base a Av. 24 de Outubro que ia da Cerâmica Porto Ferreira, até uns oitenta metros, além do descaroçador de algodão da firma Perondi Ltda., e tinha por vértice o velho cemitério municipal. A cidade estava edificada dentro de uma área de quinze alqueires, aproximadamente. Nada mais do que isso...
E, assim, em setembro de 1947, João, que era prefeito, estando em seu gabinete, recebeu a visita honrosa do amigo, o político revelação da década de 40 e de 50, Dr. Erlindo Salzano. Mantiveram uma longa conversa a respeito de nossa cidade, dos grandes problemas ferreirenses, e ainda dos anseios do povo..., foi quando ele declarou: "João, vou pôr em prática em Porto Ferreira, um plano que tenho guardado há muito tempo". E parafraseando ADAM SMITH, soltou esta frase:- "Um município se realiza, não por aquilo que tem, mas pelo que consegue, com aquilo que tem".
Daí nasceu o projeto da expansão da cidade, com o emprego de seus próprios recursos, parcos e deficientes!...
O ano de 1947 passou com a elaboração do projeto e em 1948, teve início a sua efetivação, já na gestão do saudoso Manoel da Silva Oliveira (Manequinho), o primeiro prefeito eleito, deste município, depois da revolução de 1930. E assim... surgiu a expansão da zona urbana de Porto Ferreira... Cada movimento, cada ação foi uma história de muita coragem e
desprendimento, e cada história - é - "UMA OUTRA HISTÓRIA" - como diria Rudyard Kipling...
João e Erlindo caminhavam, horas e horas, por todos os cantos e recantos do imensurável campo do João Turco, atualmente inteirinho tomado por construções, casas, estabelecimentos de ensino, etc.
Em 1984 o prof. João Teixeira escreveu, como sempre fazia, no Jornal do Porto, em "CONVERSANDO", o artigo "Dr. Erlindo o Pioneiro" e teve a oportunidade de ressaltar, nesse comentário, os feitos de seu amigo, em benefício de nossa Porto Ferreira!...
Depois de alguns dias recebeu uma carta de agradecimento, na qual Dr. Erlindo faz um destaque da amizade entre ambos e da humildade dos dois no grande trabalho que realizaram em pról da terra natal. Resumindo, vamos ao teor da carta: "Meu caro João... desejos de saúde e felicidade e a todos os seus, cujos exemplos edificantes devem prolongar-se o máximo possível, para se opor aos usos e costumes decadentes, que ameaçam a estrutura da sociedade moderna.
No que concerne ao mérito profissional, o seu artigo - honraria qualquer jornal, ou diário de nosso País. Está otimamente lançado e ordenado. Você conseguiu, sem exagero e sem o que é mais importante chamar deliberadamente a atenção para o fato de a história de Porto Ferreira dividir-se em dois períodos: um antes e o outro depois de 1948. Dado que "elogio de própria boca é vitupério", lamentavelmente você não pôde dizer que este segundo período se iniciou por suas próprias mãos, quando a elas estavam entregues os destinos de Porto Ferreira, de que você era Prefeito.
Você teve a habilidade de aproveitar a disposição do saudoso Padre Nestor, permitindo que se loteasse a gleba pertencente à Igreja, situada entre o cemitério e a atual "Praça Máximo Fenili". Foi este realmente o início da grande renovação da cidade e de sua notável expansão, pois que só de eleitores, ela hoje possui número muitas vezes maior do que o de habitantes de então.
Alguém, não me lembro quem foi, (parece que se trata de LEONARDO DA VINCI) disse acertadamente que "Só os que ousam o absurdo é que podem atingir o impossível", confirmando e acentuando o velho provérbio latino: "Audaces fortuna juvat" (a sorte favorece os audaciosos). Foi exatamente o que aconteceu em Porto Ferreira, no início do segundo período.
Aliás, essa era realmente a divisa oculta que seguíamos, ao nos atirar com tanto empenho, embora com lenço no nariz, nas lutas políticas. O que se estava realizando em Porto Ferreira, seria uma extrema miniaturização do que pretendíamos fazer no Brasil. Infelizmente os fados mandaram o contrário. Ficamos apenas na experiência de Porto Ferreira. Esta, à luz da lógica e consoante os princípios clássicos da Economia, era efetivamente uma loucura. Mas "essa loucura", foi o que nos permitiu a realização daquilo que expressei ao nosso saudoso amigo Colussi, quando pela primeira vez que nos encontramos, sob o estridor das máquinas que trabalhavam na Av. Vicente Zini, próximo ao ponto em que ela se encontrava com a Av. Fonseca Júnior.
Colussi, alteando a voz, e como que não se dirigindo a ninguém, exclamou: "Adeus Pirassununga!" e se aproximando de mim, tratou-me por "Excelência" e se apresentou. Logo de saída, advertí-o, de que em Porto Ferreira, eu era apenas o ferreirense Erlindo, quando muito precedido de um "Dr.". A seguir, retrucando-lhe a exclamação, fiz-lhe saber que muito longe de mim estava o espírito de competição mas, de que tinha em mente, no que concernia a Porto Ferreira, lançar os fundamentos de uma nova cidade, que se expandiria independentemente da ação de qualquer governo, de qualquer favor político e a despeito de qualquer entrave que se lhe quisessem impor. Isto foi cumprido, e você, que é parte integrante da realização, como um dos mais entusiastas ferreirenses que conheço, retratou isto muito bem no seu artigo, para aqueles que realmente sabem ler .
Lamento você, João, que escreve tão bem, não se disponha a rebuscar os fatos de nossa terra, que você tanto ama, o que seria de grande valia para os pósteros. Você tem todas as qualidades para ser um Tacito da nossa cidade e, como ele o fez em seus Annales "Sine ira eté studio" (Sem cólera nem favor), ao contar as nossas histórias.
Fico por aqui, porque senão longe iria. Mas não posso pôr termo a esta, sem antes agradecer, profundamente, ao nobre e velho amigo, os elogios com que me tem cumulado e a simpatia com que envolve a minha pessoa. Renovo as expressões de minha gratidão e apreço ao amigo de todas as horas, que é você, infatigável lutador pelo progresso de nossa terra. Do amigo sempre às ordens. a Erlindo".
Mas, a história não parou ainda... e o Prof. João Teixeira fez um último pedido ao Dr. Erlindo Salzano, pois era de muita importância saber, para depois escrever e espalhar a todos, o seu desprendimento, a sua dádiva e o seu enorme amor de filho querido desta terra, que a venerou mais do que a sua própria vida!...
E a resposta, depois de muito apelo, chegou nesta outra carta, que também a transcrevo resumidamente, para que a geração de hoje e as que virão, tenham conhecimento das dificuldades, do trabalho, da luta e da verdadeira história do grande desenvolvimento de nossa cidade, depois de 1948.
"Meu caro amigo e ilustre conterrâneo João. Antes de mais nada, faço votos pela sua felicidade e saúde, assim como a todos os seus, ansiando que uma vida tão útil quanto à sua se prolongue o mais possível. O Alberto me transmitiu o seu gentil e sensibilizante pedido, que eu atribuo, não só ao seu jamais desmentido amor à nossa terra, como o desejo de contribuir para a justiça da História. João: ninguém melhor do que você poderia relatar a explosão progressista que se verificou a partir de 48, quando se iniciou o loteamento da "Cidade Alcides Salzano", que o povo houve por bem denominar "Vila Nova", porque você acompanhou, "pari-passu", quase como um torcedor ferrenho, o desenvolvimento que se passou a verificar.
Todavia, quero lhe lembrar que, realmente, "o início do início", se deu em suas próprias mãos, quando prefeito de Porto Ferreira, ao incentivar e promover o loteamento da gleba que a Igreja possuía entre o cemitério e a atual "Praça Máximo Fenili". Aliás, nessa ocasião, eu pedi ao meu pai que me reservasse dez lotes, mas ele, sempre cauteloso no emprego de meu dinheiro, contentou-se com um apenas, que eu deixei para ele mesmo. Vê você, para ser justo, foi você mesmo quem deu o início à "loucura", que depois continuei... A bem da verdade, nas andanças que ambos fazíamos (porque você era o único que tinha coragem de me acompanhar) pelos campos de Porto Ferreira, ambos sonhávamos com o desenvolvimento de nossa terra!...
Lembro-me bem que, em certa ocasião, quando descansávamos de uma longa jornada, eu tive o ensejo de lhe dizer que Porto Ferreira se encontrava num estado semelhante ao alérgico, no que tangia à evolução, podendo tanto reagir para um desenvolvimento incontível, como retrogradar para uma Santa Cruz da Estrela. Mal... sabíamos que nós mesmos iríamos ser os promotores da primeira hipótese!...
João, você me pede para falar das "doações" que fiz eu a Porto Ferreira. É difícil não só ser juiz em causa própria como também falar dos próprios atos, sobretudo porque acredito que o mais importante não foram as doações, mas sim, os planos que a elas conduziram e de cuja realização muitos poucos podem avaliar as dificuldades encontradas.
Não só tive de enfrentar obstáculos de toda ordem, oriundos da descrença geral (a começar por meu pai), e da má fé de nossos contendores políticos que, embora futuros beneficiados, alardeavam aos quatro cantos o fragoroso insucesso dos empreendimentos em vista. Entre as ações projetadas, eu tenho como mais valiosas que as doações a execução das Avenidas: Aeroporto (atualmente, e com muita justiça Gal. Álvaro de Góes Valeriani); Adhemar de Barros e Rua Joaquim Miguel Pereira.
Os pântanos que tive que atravessar, tornavam quase que impossível a sua realização, em face da escassês de meios. A primeira exigiu um aterro enorme, sobre cerca de trezentos metros de pântano, e só pôde ser realizada em três etapas, e isto mesmo mediante o engenho fértil de improvisações de Pascoal Salzano. Ela consumiu toda a terra que foi retirada da cabeceira proximal do Campo de Aviação, onde hoje se situa o Cemitério Novo. Na realidade, para fazer justiça, devo dizer-lhe que o traçado dessa avenida foi idéia sua. Isto porque, o traçado original era pelo caminho do atual matadouro e que não pôde ser realizado pela recusa dos proprietários dos terrenos marginais em fornecer a faixa indispensável.
A segunda Adhemar de Barros, oferecia uma região pantanosa de pelo menos cem metros. A Rua Joaquim Miguel Pereira opunha um marnel de cerca de
cinqüenta metros. Em todas elas as máquinas empregadas encontraram dificuldades sem parar e muitas delas atolaram várias vezes. Mas, a maior vitória, para mim, pois que a ela se deve grande parte do desenvolvimento assombroso de Porto Ferreira, reside na consecução do traçado da RODOVIA ANHANGUERA passar por Porto Ferreira. Pois que outra opção existia!. (Este fato eu jamais mencionei e fiz questão mesmo de ocultá-lo para não comprometer ninguém).
Como você vê, dileto amigo João, muito ainda haveria a falar, mas fiquemos por aqui, porquanto a História seria muito longa! Assim, passemos às doações. Todavia, antes quero afirmar a você, para não usar falsa modéstia, que em nenhum município do Brasil, ninguém deu tanto, quanto eu doei a Porto Ferreira!...
Estas doações, sem obediência à cronologia, foram:
01 - Dez lotes de 20 x 80 - situados na Avenida Aeroporto, quase em frente ao Clube de Campo, à "Mansão de Jesus";
02 - Dez alqueires (através de meu irmão Nenê), para a construção do Aeroporto. Os outros oito alqueires (na extremidade distal) foram doados pelo Dr. Nicolau Forjaz, com cláusula reversível, na hipótese de não se construir o "Campo";
03 - Além dessa doação, mediante o empréstimo de um trator (se não me engano, gentileza do Prefeito de Sr. Carlos),
construímos o "Campo". Ao mesmo tempo consegui, com o Secretário de Obras Públicas, a construção do prédio que lá se encontra;
04 - O cemitério novo foi desmembrado da parte proximal do "Campo de Aviação" e era parte integrante dos dez alqueires;
05 - A gleba em que está a Casa Maternal;
06 - Duas outras pequenas glebas doadas à Casa Maternal, na gestão da benemérita Mãe Maria;
07 - Área em que se encontra a Praça Pascoal Salzano, e a avenida de trinta metros de largura que liga à Rodovia (porque na ocasião essa era a menor distância que medeava entre a Rodovia e a cidade);
08 - Praça Alcides Salzano, anteriormente, em parte tomada para construção da atual Escola Artesanal. Aliás, para não perder esta instituição, a conselho do Superintendente do Ensino Profissional, Prof. Arnaldo Laurindo, construí na Praça da Caixa D'Agua um barracão, onde se instalou provisoriamente a Escola Artesanal;
09 - Doação da quadra em que se encontra a caixa d'água. Isto porque, quando após o loteamento da Vila Nova, os terrenos se valorizaram, foi-se descobrir que a caixa antiga,
construída por meu pai, se situava em terreno que pertencia ao Sr. Guedes, vendido pelo Sr. José Miziara. Era prefeito o nosso inesquecível Manequinho. Ele e eu, acompanhados de outras pessoas, defrontamo-nos com o Sr. Guedes, que nos fez sabedores dessa verdade. Disse então ao Manequinho que urgia adquirir essa quadra, mas de pronto. Ele respondeu que a "Prefeitura não dispunha de numerário algum". Indagando do Sr. Guedes, quanto ele pedia pela quadra fez-nos saber que o preço era de quinze contos. Paguei-o dizendo que não seriam necessárias duas escrituras, e que ele transmitisse a quadra diretamente à Prefeitura, não aparecendo meu nome como doador. Mais tarde, houve um acerto a respeito dessa quadra, em face de um novo desembolso que fui obrigado a fazer, para poder prosseguir com uma rua;
10 - Mil e duzentos metros de cano de 4 polegadas, para distribuir água à Vila Nova, depois da construção da primeira caixa d'água suspensa;
11 - Quadra em que se encontra a Estação Rodoviária. Esta quadra foi doada para a construção do futuro "Paço Municipal", mas sem que essa condição fosse estipulada;
12 - Quadra fronteira a esta, para a construção da Igreja "Nossa Senhora Aparecida" que o vigário de então se comprometeu a iniciar imediatamente, após a outorga da escritura. Antecipando-se, meu pai construiu os alicerces do "Sonhado Templo". O restante a cidade conhece!...
13 - Quadra para a construção de um Grupo Escolar, que recebeu o nome de Prof. José Gonso;
14 - Quadra para a construção do futuro Ginásio Estadual. Esta construção foi efetuada às expensas da cidade, tendo o Dr. Adhemar de Barros contribuído com 200 contos. (Hoje onde se encontra a Escola Dr. Djalma Forjaz).
15 - Lotes para a construção de templos de seitas, não católicas;
16 - Cerca de duzentos lotes a pessoas de nenhuma ou escassa posse, além de glebas doadas com o intuito de incentivar o desenvolvimento;
17 - Para prolongar a Av. 24 de Outubro (que terminava no descaroçador do Perondi), após o loteamento do Jardim Primavera, tive que alargar a estrada antiga de Descalvado (6 metros) para 19 metros. Depois de obter a cessão da faixa necessária dos proprietários, surgiu com a Cia. Paulista, que era um dos proprietários, o problema da seringa de embarque do gado e de uma casa vizinha. A Paulista consentiu no alargamento sob a condição de que me comprometesse a reedificar essas construções, além do limite do alargamento, o que foi feito, por meu pai, às minhas expensas.
João: em linhas gerais, aí está o que mais importa. Se você julgar necessário algum esclarecimento mais, estou a seu inteiro dispor. Agradeço sensibilizado o seu interesse e os louvores que você não me tem poupado, como generoso amigo... e... aceite um fraternal abraço do amigo de sempre. a) Erlindo".
Estas cartas, levadas a público, agora, constituem os mais importantes documentos de nossa história. São verdadeiros tesouros históricos que deverão ser guardados por todos os ferreirenses e habitantes desta cidade, considerada a "Encruzilhada do Progresso".
Estas cartas, repito, constituem a "Segunda Página" do LIVRO da vida de Porto Ferreira, vividas e revividas por dois ferreirenses, amigos, verdadeiros, sinceros e leais...
Quando vivos souberam ser honestos e possuidores de uma grande humildade. Agora, mortos, somente esperam o reconhecimento profundo e sincero de todas as nossas autoridades e também do POVO de Porto Ferreira!...
Porto Ferreira, 29 de julho de 1996.
Braulio Teixeira
BRAULIO TEIXEIRA:- É professor normalista. Fez curso de Aperfeiçoamento e Administração Escolar. Formado em Pedagogia, com especialização - Administração e Supervisão, para ensino de 1º e 2º Graus. Foi o 1º diretor da Escola Artesanal de Porto Ferreira, hoje Escola "Dr. Djalma Forjaz". Foi o 1º diretor da Escola "Prof. José Gonso". Aposentou-se em 17 de maio de 1978, como Supervisor de Ensino da Delegacia de Ensino de Pirassununga-SP.
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