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FRANCISCO PERIPATO

 

Filho do casal de italianos Pedro Peripato e Serafina Poncio, Francisco Peripato nasceu no município de Descalvado no dia 5 de abril de 1895. Francisco tinha dois irmão: Antonio e José que, nascidos na Itália, vieram de lá com seus pais.

Com três anos de idade Francisco Peripato perdeu os pais e foi morar com seu irmão José, no Sítio São José em Descalvado mesmo. Bem cedo começou a trabalhar com o irmão e, com a idade de 20 anos, conheceu Pierina Déscio, que morava num sítio vizinho. Namoraram algum tempo e marcaram o casamento para dois anos depois.

Francisco foi então morar em Taquaritinga, trabalhou muito, ganhou algum dinheiro e na data marcada voltou para as núpcias. Casaram-se em Descalvado, no dia 21 de setembro de 1918 e foram morar no Sítio São José, onde nasceram os filhos Geronimo e Angelo.


Convidado para administrar uma grande fazenda no município de Taquaritinga, Francisco Peripato, esposa e os dois filhos mudaram-se para a nova residência. Enquanto cuidava da grande plantação de café, Francisco era auxiliado pela esposa que além dos serviços de casa, ajudava na sede da fazenda onde eram muito queridos.

Ali, nasceram os filhos Antonio, Durval, Olga, Maria Aparecida, Maria Serafina, Maria Izabel e José Oliveiros.

Lutaram, trabalharam, e com o dinheiro ganho, compraram pequeno sítio onde a luta continuou mais ainda. Francisco e dona Pierina tinham a satisfação em ver os filhos, logo ao por do sol acompanhando-os no duro trabalho do campo. Em meio à enorme plantação de algodão lá estavam seus filhos, crianças ainda, com enorme desejo de ajudar os pais.

No dia 31 de julho de 1937 venderam o sítio e aconselhados pelo irmão de Francisco, vieram para Porto Ferreira, indo morar na Av. 24 de Outubro, perto da Fábrica de Louças, hoje Cerâmica Porto Ferreira, onde foi trabalhar como carpinteiro. Ali nasceu o filho caçula Caetano.

Em 1º de maio de 1938 foram morar na Chácara Major Pereira, onde tinham comprado a cerâmica de Vitor Patire. Construindo novos fornos e modernos ranchos, viveram alí durante 15 anos, lidando na cerâmica que tinha já considerável número de funcionários, tratados como verdadeiros amigos. Eram de "dentro de casa", como dizia o Peripato. De vez em quando ali saía um bailinho e de longe se ouvia o toque da sanfona que Francisco Peripato tocava com habilidade.

A família Peripato foi quem construiu o Posto Nacional, hoje do Agenor Zuzi. Era Olga quem cuidava do Posto, auxiliada pelo pai e irmãos.

Chegou finalmente, depois de uma vida de muito trabalho, a realização do grande sonho de Francisco Peripato e dona Pierina: compraram as terras de propriedade de Rubens Parada, onde iriam construir sua própria cerâmica, residência e tudo com que haviam sonhado.

Eram antigas terras de dona Albertina Ribeiro, margeando o Rio Santa Rosa, chegando quase até a Vila Sibila. Ali construíram cerâmica e pequena vila, com uma casa para cada filho que se casava. Todas as casas têm a frente voltada para a Capela que mandaram erigir como agradecimento a Deus, por tudo que receberam.

Por duas vezes Francisco Peripato foi vice-prefeito de Porto Ferreira, nas gestões dos prefeitos Joaquim Coelho Filho e Osvaldo Cunha Leme.

Era homem trabalhador, simples e bom, muito querido por todos. Sua grande alegria era o dia-a-dia com a família e as grandes reuniões festivas que faziam.

Francisco Peripato faleceu no dia 25 de julho de 1967 e dona Pierina no dia 7 de janeiro de 1972.

Viveram felizes 49 anos...

Nunca se deixaram abater pela adversidade, viveram bem, lutaram muito...

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