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PEDRO FARES

 

Pedro Fares era filho de Pedro João Fares e Eva Maria Fares, conhecida por Mariquinha Turca.

Nico filho homem, teve sete irmãos: Rosa, Amélia, Salima, Suzana, Julieta, Maria e Laura.

Nascido em nossa cidade em 29 de novembro de 1906, e sempre morando no início da rua São Sebastião, ali passou a infância e a juventude.

Desde criança seus grandes amigos foram Lico Fernandes, Tiãozinho Garcia e Sebastião do Zóio Verde.

Iniciou o curso primário em 1914, no então Grupo Escolar de Porto Ferreira, tendo como professores Júlio de Oliveira Dorte, Thales de Andrade, Sud Mennucci, Baena e Nadir Zadra, e, na época, como professor particular, José Ferreira de Azambuja.

Com vontade de continuar os estudos em Pirassununga, não conseguiu permissão dos avós maternos Elias e Sara Miziara, com quem morava, cercado de muito carinho e regalia de único "neto homem".

Era muito travesso e, diariamente, quatro horas fora de casa, causaria preocupação.

Com 17 anos, foi acometido de pneumonia, ficando sob os cuidados do Dr. Carlindo Valeriani, no Hospital Dona Balbina. Durante a enfermidade,quando queimava de febre, falava muito em ter um automóvel. Assim que saiu do hospital, ganhou dos avós um "Ford Bigode", carro da época.

Perdeu o pai em 1920, e um rude golpe veio ferí-lo mais ainda em 1926, quando faleceu sua avó Sara, por quem tinha verdadeira adoração.

Foi para São Paulo, ainda desorientado, mas por felicidade conheceu Nhando Salles, proprietário de uma agência de automóveis Studebacker, na rua Barão de Itapetininga, que o ajudou a tirar carteira de motorista e lhe deu emprego.

Morando na Liberdade, perto do Largo São Paulo, ali no Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, conheceu o professor Ximenes que dava aulas de hipnotismo, e foi ser um de seus alunos, tornou-se mágico, abrilhantando festas e reuniões de amigos. Adquirindo notável habilidade, passou a trabalhar na Empresa Serrador, que possuia 27 casas de espetáculos.

Nessa ocasião, esteve em Porto Ferreira e, no Cine Teatro São Sebastião, completamente lotado, apresentou um grande espetáculo de mágica, em benefício de nosso hospital.

Também foi, nessa época impresso o livro "Magias do Professor Fares".

Em São Paulo, durante uma de suas apresentação, conheceu Isolina Malheiros, que viria, mais tarde, ser sua esposa.

Em 9 de julho de 1932, tendo eclodido a revolução, ingressou nas fileiras paulistas, durante os 96 dias que marcaram o levante. Trabalhava, como motorista, no grupo misto da Aviação Paulista, no transporte de bombas e gasolina para abastecimento de aviões no Estado de São Paulo.

Finda a revolução, comprou dois caminhões em sociedade com a Sra. Ada, que também trabalhava em teatro, fundando em Anápoles o Expresso Universo.

Resolvendo casar, voltou de Goiás para São Paulo e casou-se em 2 de junho de 1934.

Dois anos depois voltou para Porto Ferreira, montando bar com o nome de "Ponto Chic", onde é hoje a Drogaria da Matriz.

Era ali constante a reunião de amigos. Mais tarde transformou o estabelecimento em loja, com o nome de Casa Fares, permutando-a, depois de alguns anos, com a Pensão São Sebastião, de Júlio Cheffer, em prédio também de sua mãe, onde é hoje o Banespa.

Pedrinho foi vereador em 1954, quando teve oportunidade de mais uma vez prestar serviço à cidade que muito amou.

Em 1945, ao lado da pensão, em enorme garagem, montou fábrica de brinquedos de madeira "Zola", nome pelo qual tratava a esposa.

Pedro Fares era também conhecido pela habilidade em desenhar e pintar cenários para nosso Grupo de Teatro Amador e decoração para festas e carnaval.

Foi um dos incentivadores da reativação do P.F.F.C. e sócio-fundador do Grêmio Ferroviário Ferreirense.

Em 22 de setembro de 1948, ingressou no funcionalismo como escrivão de polícia, até aposentar-se em 1976.

São seus filhos: Sidney, casado com Nilza Adelaide Martins, pais de Yoli e Azor; Sirley, casada com Antonio Angelo Ramos (Nego), pais de Rui Cezar, Sirlene, Marlene (Kuka) e Pedro.

Pedrinho também gostava muito de cinema, teatro e do seu "São Paulo Futebol Clube". No mês de junho fazia gigantescos balões coloridos e solava, em seu violão Abismo de Rosas e Marcha dos Marinheiros.

Faleceu em 5 de dezembro de 1977, e Izolina, sua mulher, dia 18 de julho de 1980.

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